Não vejo sentido nos meus sentidos
nem sentidos no meu sentido.
Não vejo letras em meus escritos
nem escritos em minhas letras.
Não vejo som em minha voz
nem voz no meu som.
Não vejo lógica em minha matemática
nem matemática em minha lógica.
Não vejo claridade em meus dias
nem dias em minha claridade.
Não vejo escuridão em minhas noites
nem noites na minha escuridão.
Não vejo poesia em meus versos
nem versos na minha poesia.
Não vejo transformações em minhas metamorfoses
nem metamorfoses em minhas transformações.
Não vejo,
Não sinto,
Não sou.
Somos!
Quem sou eu
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