Quem sou eu

Minha foto
Alguém que erra, muda, vacila e se apaixona.

Poesia pra comer


Minha poesia é eterna mutante.

se fez dura agressão contra o mal
e pérola para brincar na mão inocente da criança.

Fez se faca de corte para ferir mortalmente o homem da guerra
e canto de pássaro para saudar a mãe natureza.

No seio triste da maldade humana,
se fez arma de fogo à matar.

Fez se flor para agradar a moça romântica
e gotas de ternura para alegrar corações enamorados.

Fez se revolucionária,
lírica, telúrica e amorosa.

Minha poesia muito se transformou
e ainda hoje se modifica.

Ela busca, em vão talvez,
atingir o ápice de se fazer pão.

15/06/88

Nenhum comentário:

Postar um comentário